383 mil têm até sexta para se vacinar contra influenza

Grupos formados por gestantes, idosos e crianças ainda não atingiram meta mínima

Por Rafael Santos 13/06/2018 14:03 • Atualizado 13/06/2018
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O Programa Estadual de Imunização da Secretaria Estadual de Saúde (SES) lembra a população que a Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza termina nesta sexta-feira (15). Até lá, os municípios pernambucanos precisam mobilizar 383.139 pernambucanos que ainda não foram imunizados. Desse total de faltosos, mais de 168 mil são de meninos e meninas entre 6 meses e menores de 5 anos, grupo com a menor cobertura vacinal (72,3%).

No Estado, 2.016.222 pessoas (84%) já foram vacinadas. A meta é imunizar, no mínimo, 90% do público total, formado por 2.399.361 pernambucanos. Além das crianças, as gestantes (83%) e os idosos (88,1%) não atingiram a meta mínima. Em relação aos municípios, 40 já vacinaram, pelo menos, 90% dos seus munícipes.

“Estamos reforçando com os municípios a necessidade de realizar ações para chegar até o público que ainda não foi imunizado contra a influenza. Essa mobilização dos entes municipais e da própria população é essencial para evitarmos casos graves provocados pela influenza, internações e óbitos. Continuamos ressaltando que os postos de saúde estão abastecidos e que o público prioritário pode procurá-los para receber a vacina”, afirma a coordenadora do Programa Estadual de Imunização da SES, Ana Catarina de Melo.

Podem se vacinar contra a influenza: idosos, crianças de 6 meses a menores de 5 anos (4 anos, 11 meses e 29 dias), gestantes, puérperas (mulheres que tiveram filhos até 45 dias), trabalhador de saúde, professores, povos indígenas, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas, população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional. Também contempla pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais: doença respiratória crônica, cardíaca crônica, renal crônica, hepática crônica, neurológica crônica; diabetes, imunossupressão, obesos, transplantados e portadores de trissomias.

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO – Até o dia 2 de junho, Pernambuco registrou 927 casos de síndrome respiratória aguda grave (Srag), quadro que pode ser provocado por diversos agentes (vírus, bactérias) e é caracterizado pela necessidade de internação de pacientes com febre, tosse ou dor de garganta associado à dispneia ou desconforto respiratório. Do total de casos, 26 tiveram resultado laboratorial confirmado para influenza A(H1N1), 14 para influenza A(H3N2) e 1 para vírus sincicial respiratório (VSR). No mesmo período de 2017, foram 1.000 casos de Srag, com 66 confirmações para influenza A(H3N2), 22 de influenza B, 3 VSR e 1 parainfluenza1.

Em 2018, também foram registrados seis óbitos de Srag com resultados laboratoriais confirmados para influenza – cinco de influenza A(H1N1) e um de influenza A(H3N2).

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