Procurado pela redação do Giro Mata Norte, Vereador Bruno Ribeiro (PSDB) responde sobre celeuma que envolveu sua filiação partidária e até perda do mandato.
Giro Mata Norte: Vereador a qual partido o senhor está filiado hoje e quando se deu sua filiação?
Vereador Bruno Ribeiro: Amigo Rafael Santos será um prazer responder-lhe este quesito, antes gostaria que o amigo pudesse fazer um registro fotográfico da nossa filiação partidária e a publicasse, pois a mesma falará por si só. Mas temos o orgulho de lhe responder e dizer que hoje somos filiados ao PSDB (Partido da Social Democrática Brasileira) e que nossa filiação se deu no dia 18 (dezoito) de março de 2016 (dois mil e dezesseis), inclusive este é o nosso último e único registro de filiação.
Giro Mata Norte: Vereador de onde partiu toda essa celeuma?
Vereador Bruno Ribeiro: Tomamos conhecimento que partiu de um pequeno grupo, em uma secreta reunião, na noite da última segunda feira (25), que tinha como pauta, a “cassação do mandato” de Bruno Ribeiro, e para que isto não pudesse ser configurado como nenhum tipo de “caça as bruxas”, nenhum tipo de retaliação, por algumas posições firmes que temos tomado, ou por algumas cobranças que temos feito, inclusive por ter acompanhado uma licitação que estava acontecendo no município na manhã da última segunda feira dia 25, fruto de uma denúncia feita na câmara de vereadores, e esta talvez tenha sido a causa motivadora… Para que nada pudesse ser visto como fruto de “uma perseguição política” pediriam também o mandato do vereador Irmão Zezinho (PSDB), alegando infidelidade partidária. Tudo isso foi o que chegou aos nossos ouvidos, não posso afirmar que esse foi de fato o conteúdo da reunião, pois esqueceram de me convidar para participar da mesma, ou a minha presença não seria interessante.
Giro Mata Norte: Vereador houve infidelidade partidária na sua troca de partido?
Vereador Bruno Ribeiro: Na verdade nós não iríamos nos posicionar agora, só após fosse registrado o pedido, pois não sabemos do que se trata, mas como a imprensa tem esse papel fundamental de levar a informação a todos e de forma séria ouvindo às partes interessadas, vai aqui o meu registro, desconheço qualquer tipo de infidelidade quando se faz aquilo que é permitido, dentro do prazo que estabelece a lei, e aqui nos referimos ao prazo constitucionalmente legal que foi estabelecido para que os respectivos detentores de mandato pudessem fazer sem nenhum ônus em relação ao mandato a troca de partido até o dia 19 de março do corrente, a conhecida “JANELA” para troca de partido, não só eu e o irmão Zezinho fizemos essa troca de partido no prazo estabelecido, mas acredito que mais de 90% dos vereadores da Casa Murilo Silva também a fizeram.
Giro Mata Norte: O senhor atribui esse interesse a algum grupo político?
Vereador Bruno Ribeiro: Prefiro não acreditar em duas hipóteses: a primeira é que tenha sido fruto de uma perseguição política, até porque vivemos em um país democrático de direito, onde nossas opiniões devem ser respeitadas, desde que não venha ferir o direito de outrem, e quem conhece minha conduta sabe que nunca faltei com respeito a um cidadão sequer, nem tão pouco a qualquer grupo político, e como representante do povo acreditamos ainda que não temos feito nada mais daquilo que nos foi confiado pela população carpinense; e a outra hipótese é que partiu de algum grupo político, pois não acredito que qualquer GRUPO POLÍTICO ORGANIZADO, e digo grupo político organizado com todas as letras maiúsculas, se passaria por ridículo levando a crer que teria um pedido como tal atendido, costumamos dizer que o Direito é bom, quando seu pedido tem fundamento, ou seja, se o pedido é bom, o Direito é BOM. Os nossos interesses pessoais não poderão sobressair ao que determina a legislação. Pra concluir Rafael, quando falo que isso não partiu de um grupo político organizado, digo isto porque qualquer pessoa competente, com poucas informações, teria acesso à minha filiação partidária, e que a mesma haveria acontecido dentro do prazo legal, digo até 19 de março de 2016, e não se exposto ao ridículo.
