Sílvio Costa Filho critica fechamento de farmácias populares

Por Rafael Santos 08/06/2017 11:30 • Atualizado 08/06/2017
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O fim do financiamento federal para as unidades do Programa Farmácia Popular foi criticado pelo líder da Oposição, Sílvio Costa Filho (PRB), no Pequeno Expediente desta quarta (7). Segundo o deputado, a medida vai resultar no fechamento de 420 farmácias no País e de 32 no Estado. Além disso, o parlamentar relatou problemas de desabastecimento em farmácias mantidas pelo Governo Estadual.

“Nossa preocupação é que a população fique desassistida justamente no momento em que perde mais poder aquisitivo, vendo-se sem recursos para comprar medicamentos e insumos básicos”, declarou. “Faço um apelo aos quatro ministros pernambucanos para que tentem sensibilizar o ministro da Saúde e o presidente da República a voltar atrás em relação à medida”, solicitou.

Segundo Costa Filho, a rede de farmácias mantida por uma parceria entre o Laboratório Farmacêutico do Estado de Pernambuco (Lafepe) e a Secretaria Estadual de Saúde também enfrenta problemas. “Quem visitar qualquer unidade do Lafepe vai verificar que faltam medicamentos básicos. Na de Santa Cruz do Capibaribe, por exemplo, um remédio simples como dipirona está em falta desde agosto do ano passado”, relatou.

Comissão especial – De volta à tribuna no tempo dedicado à Comunicação de Lideranças, Sílvio Costa Filho pediu à bancada governista que apoie a instalação de uma comissão especial para acompanhar as iniciativas do Executivo direcionadas ao suporte dos municípios prejudicados pelas chuvas. “Fizemos um apelo ao governador para que ele oriente sua base a aprovar a criação do colegiado. O grupo visa monitorar as ações que vêm sendo realizadas e também fazer um diagnóstico da situação da Operação Reconstrução, que prevê a execução de algumas obras”, afirmou. Na visão do deputado, impedir a criação da comissão “diminui o papel do Legislativo”.

A necessidade da instalação do colegiado foi questionada pelo governista Waldemar Borges (PSB). Também em pronunciamento na Comunicação de Lideranças, ele discordou da interpretação do líder da Oposição. “Parece que se essa comissão não for criada, esta Casa vai ser fechada e não haverá mais debates ou fiscalização”, posicionou-se.

Para Borges, o tema pode ser tratado pelas comissões permanentes da Assembleia. “O que ‘enfraquece’ a Casa é ignorar os colegiados já existentes. A Comissão de Negócios Municipais pode acompanhar esse processo e envolver todos os deputados”, opinou.

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